Insatisfeitos, sem respostas concretas da Diretoria Acadêmicae da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis à nossa pauta dereivindicação, deliberamos a paralisação das aulas no dia 21/10em Assembléia Geral dos Estudantes.
Estamos mobilizados pela imediata construção do prédio definitivo docampus Guarulhos, a redução do preço do bandejão, o fim da terceirização dorestaurante universitário, a construção de moradia estudantil no entorno docampus, a implementação imediata da linha de ônibus Itaquera – Pimentas, agarantia da conclusão de curso em oito anos.
É de conhecimento da nossa comunidade a expansão universitáriaocorrida coma criação dos campi Baixada Santista, Guarulhos, São José dosCampos e Diadema. São muitas as reclamações da falta de prédios e de uma política efetiva de Permanência Estudantil.
Sabe-se que os problemas de infraestrutura afeta a todos, inclusiveos docentes e técnicos, interferindo em suas condições de trabalho. Atingetambém o projeto acadêmico do campus, a exemplo, a reprovação deprogramas de pós-graduação.
As agências fomentadoras (FAPESP e CAPES) exigem infraestruturaadequada para aprovação dos projetos. O projeto de pós-graduação emCiências Sociais do Campus Guarulhos pode ser descredenciado por nãoatender o mínimo de estrutura exigido pelas agências. O curso precisourecorrer à decisão da CAPES para que fosse implantado este ano.
Acreditamos que as melhorias nas condições de ensino e de trabalhoserão conquistadas por meio da mobilização dos estudantes, docentes etécnicos administrativos, tem sido assim historicamente.
Os problemas que atingem a todos se manifestam de formas
específicas e vemos nossos servidores atravessando dificuldades daordem da insalubridade das condições de trabalho ao assédio moral. Aregulamentação das atividades se limita aos editais de contratação que,por serem muito abrangentes, abrem espaço para a atribuição aleatória edesmedida das funções por parte das direções.
A incapacidade administrativa é notável. Principalmente nos novoscampi a estrutura de recursos, em especial os recursos humanos, ficammuito aquém de qualquer projeto de administração. A centralização nocampus São Paulo emperra todas as atividades através da burocracia e daconcentração de poder de decisão.
Mesmo a estrutura recém estabelecida dos conselhos centrais, e tidacomo democrática, declara seu conservadorismo através da maioria deprofessores titulares da V. Clementino presentes em sua instância superior, o CONSU.
É importante ressaltar que os servidores em geral sofrem com a faltade informação, a falta de formação e falta de transparência por parte das pró-reitorias, que não divulgam seus procedimentos, seu modo de atuar, nãorealizam um planejamento claro e objetivo.
Dizem promover uma tomada democrática para a construção deuma universidade ampla e de qualidade, enquanto utilizam dos serviçosterceirizados, promovendo o subemprego, a atuação das Fundações deApoio Privadas, assim como disseminação da desinformação entre não só osfuncionários como também os estudantes e docentes.
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